sexta-feira, agosto 01, 2008

não ,não posso...


Não,
não posso separar-me de ti
por esta mesma e única razão que me é constante.

Marés do sal e do sol,
memórias de sol em cada som.
Brisas de rua húmida de sabor a gente.

Não, não posso sair de ti.

Luar de mares e marés por onde nos esquecemos.
O mar não esquece dos naufragados
os pedaços do amor em cada cais ausentes.

Maria João Franco
1 de Agosto de 2008

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